Por: Carol Meneses
Em conversa com um amigo, que pediu mais
matérias com fotos de lutadoras, ring girls,ou fãs de biquíni, percebi que,
infelizmente, ainda existe um pouco de machismo no mundo das lutas, seja ele
com lutadoras, fãs, ou, até mesmo, jornalistas. E para acabar de vez com esse
sentimento,de vez em quando, teremos a opinião de alguma personalidade feminina do
mundo das lutas sobre o assunto. E aí, vão encarar?
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Brena com o cinturão do EFC(Foto: M4V) |
Nossa estreia será com a atleta de Muay Thai
profissional, Brena Cardozo, 21 anos, que iniciou sua trajetória ao acompanhar
seu namorado, e hoje marido, aos treinos para somente assistí-los, mas como o
Muay Thai e outras artes marciais são apaixonantes, é impossível ficar olhando
e não sentir vontade de treinar, Brena amou os “jabs”, “diretos”, “cruzados”
, “chutes” e “joelhadas” que nem percebeu que já passaram 6 anos desde o
primeiro enconro.Para a lutadora, apesar do machismo já ter diminuído bastante
nesse meio, ele ainda está presente, isso pode ser observado
no número de lutas femininas e masculinas durante um evento. Para Brena, se o número de cards
femininos aumentasse o machismo acabaria, pois em algumas lutas, o show das mulheres é mil
vezes mais eletrizante do que o dos homens.
De acordo com a guerreira, muitas vezes o
machismo acontece de forma indireta, como por exemplo, na hora em que
ela se sobressai nos treinos e escuta dos meninos, a clássica piadinha: “fui devagar, porque é mulher”. Brena
comenta que é possível ser uma super lutadora, sem deixar a vaidade e a feminilidade
de lado. Ela nunca teve nenhuma exigência sobre qual vestimenta irá utilizar na
luta.
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Atleta lutando (Foto: M4V) |
A atleta comenta, que os caches estão se
igualando, e que um dos motivos para isso foi a valorização
feminina do UFC. A guerreira não é favor de lutas mistas e afirma que: “teria muito "macho" passando
vergonha rsrs. ”. Para ela a melhor forma de excluir de vez, ou diminuir em
90% o machismo, é igualar o número de lutas, por exemplo, quando um evento
tiver 14 lutas, 7 deveriam ser masculinas e 7 femininas.
Brena considera a ex campeã peso galo do UFC ,Ronda Rousey , como a
atleta que mais levanta a bandeira contra o machismo nos dias de hoje e comenta
o motivo: “Ronda mostra sua força dentro
do octógono e sua beleza feminina fora dele.”
Valeu prima ... Essa morena vai longe bate muito.... beijos... Adriano.
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