quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nem sexo frágil, nem Marias Tatames, mulher gosta de artes marciais: Brena Cardozo

                                                                                                               Por: Carol Meneses
  
   Em conversa com um amigo, que pediu mais matérias com fotos de lutadoras, ring girls,ou fãs de biquíni, percebi que, infelizmente, ainda existe um pouco de machismo no mundo das lutas, seja ele com lutadoras, fãs, ou, até mesmo, jornalistas. E para acabar de vez com esse sentimento,de vez em quando,  teremos a opinião de alguma personalidade feminina do mundo das lutas sobre o assunto. E aí, vão encarar?


Brena com o cinturão do EFC(Foto: M4V)
   Nossa estreia será com a atleta de Muay Thai profissional, Brena Cardozo, 21 anos, que iniciou sua trajetória ao acompanhar seu namorado, e hoje marido, aos treinos para somente assistí-los, mas como o Muay Thai e outras artes marciais são apaixonantes, é impossível ficar olhando e não sentir vontade de treinar, Brena  amou os “jabs”, “diretos”, “cruzados” , “chutes” e “joelhadas” que nem percebeu que já passaram 6 anos desde o primeiro enconro.Para a lutadora, apesar do machismo já ter diminuído bastante nesse meio, ele ainda está presente, isso pode ser observado no número de lutas femininas e masculinas durante um evento. Para Brena,  se  o número de cards femininos aumentasse o machismo acabaria, pois em algumas lutas, o show das mulheres é mil vezes mais eletrizante do que o dos homens.
 De acordo com a guerreira, muitas vezes o machismo acontece de forma indireta, como por exemplo, na hora em que ela se sobressai nos treinos e escuta dos meninos, a clássica piadinha: “fui devagar, porque é mulher”. Brena comenta que é possível  ser uma super lutadora, sem deixar a vaidade e a feminilidade de lado. Ela nunca teve nenhuma exigência sobre qual vestimenta irá utilizar na luta.
Atleta lutando (Foto: M4V)
  A atleta comenta, que os caches estão se igualando, e que um dos motivos para isso foi a  valorização feminina do UFC. A guerreira não é favor de lutas mistas e afirma que: “teria muito "macho" passando vergonha rsrs. ”. Para ela a melhor forma de excluir de vez, ou diminuir em 90% o machismo, é igualar o número de lutas, por exemplo, quando um evento tiver 14 lutas, 7 deveriam ser masculinas e 7 femininas.
   Brena considera  a  ex campeã peso galo do UFC ,Ronda Rousey , como  a atleta que mais levanta a bandeira contra o machismo nos dias de hoje e comenta o motivo: “Ronda mostra sua força dentro do octógono e sua beleza feminina fora dele.”

 
  


Um comentário:

  1. Valeu prima ... Essa morena vai longe bate muito.... beijos... Adriano.

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