Sexo Frágil, vai encarar?

Carolina Meneses

Roberta Paim Rovel

No passado, a maioria das brasileiras que entravam nas academias , procuravam atividades físicas como ballet, natação, aeróbica, ginástica , não gostavam muito de musculação, mas até faziam. Porém, se você for medir, o esporte que está conquistando mais adeptas é o MMA. Esse sucesso se dá, devido à procura de uma atividade mais dinâmica que a musculação para uma eliminação dos quilinhos indesejáveis e uma tonificação muscular que possibilita barriga “tanquinhos” e pernas torneadas, sonho da maioria das mulheres modernas. 

Outros exemplos de atrativos do MMA entre as brasileiras são: uma popularização do esporte pela mídia; o fato da campeã mundial desse esporte, Cris Cyborg, ser brasileira; e ainda uma filosofia que visa a disciplina , hierarquia ao mestre, autoestima e autoconfiança, ensinando assim, que com o esforço pessoal, é possível conquistar todos os objetivos , ensinamentos para serem utilizados não apenas no octógono , mas em toda a sua vida. 

A mulher é conhecida como sexo frágil, talvez explicado devido ao fato dela não se importar em demonstrar suas emoções, e assim passam por um número de superações mais aparentes do que a dos homens, e o MMA é um esporte que lida diretamente com isso, é possível notar que em uma luta onde o atleta não está indo muito bem, porém ao não desistir ele muda o rumo da luta e faz o que ninguém esperava, ou ainda, ter uma luta marcada mesmo tendo feito uma cirurgia e assim ficando apenas com 3 meses para se preparar, nos dois casos é citada a luta do Minotauro vs Bendan Shaub pelo UFC-RIO , em agosto de 2011. No MMA feminino as regras são praticamente as mesmas , exceto a proibição de golpe nos seios.  
   É, parece que com alguns jabs, mata-leões, guilhotinas, bate-estacas, tudo isso com o cabelo impecável, algumas luvas(rosas ou roxas), e de vez em quando algumas saias estilos gladiador; as mulheres estão invadindo o octógono.