sábado, 6 de outubro de 2012

Judô Olímpico e Paralímpico estão cada vez mais próximos

Raphael Abreu


Um encontro entre dirigentes da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) promete ser o primeiro passo para aproximar o judô olímpico do paralímpico. As entidades responsáveis pelo esporte, que conquistou quatro medalhas para o Brasil nas Olimpíadas e outras quatro nas Paralimpíadas de Londres, estão estudando parcerias envolvendo  as duas modalidades.
- Este foi um primeiro encontro político para observarmos onde poderemos colaborar neste ciclo olímpico para as Olimpíadas do Rio, em 2016. Vamos, com certeza, ter uma interação maior entre o judô olímpico e paralímpico – disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley, que acompanhou as Paralimpíadas como convidado.
Bicampeão olímpico em Atenas-2004 e Pequim-2008 com a seleção brasileira de futebol de 5 e atual presidente da CBDV, Sandro Laina Soares quer ampliar ainda mais a importância do judô no quadro de medalhas no próximo ciclo olímpico.
- Nossa intenção com este primeiro encontro foi nos aproximar do judô olímpico. Somos modalidades iguais e queremos criar uma relação mais próxima para trabalharmos juntos. São categorias da mesma modalidade com peso idêntico para o quadro de medalhas do Brasil. Nossa intenção é ver o judô ser ainda mais decisivo em 2016.
Nas Olimpíadas de Londres, Sarah Menezes (48kg/ouro), Mayra Aguiar (78kg/bronze), Felipe Kitadai (60kg/bronze) e Rafael Silva (+100kg) subiram ao pódio. Nas Paralimpíadas, as medalhas foram conquistadas por Lúcia Teixeira (57kg/prata), Michele Ferreira (52kg/bronze), Daniele Bernardes (63kg/bronze) e Antônio Tenório (100kg/bronze). 




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